São Pedro do Sul está perdendo a batalha contra o mosquito Aedes Aegypti, pois já existe uma infestação na cidade. Porém, ainda é preciso lutar muito para que o vírus das doenças transmitidas pelo mosquito não contamine a população causando uma epidemia de doenças como dengue, zika, chikungunia e febre amarela.
Na segunda e terça-feira os Agentes de Endemias, a Vigilância Sanitária e a equipe da Secretaria Municipal da Saúde realizaram uma abordagem diferente: após agendar as visitas, eles foram até as associações de bairros para falar de perto com a população sobre os perigos e as consequências de uma epidemia. “A epidemia é o próximo passo, a comunidade tem que se engajar e eliminar os focos antes que chegue o primeiro caso da doença”, alertou agente de endemia Cláudio Nerino Rezende Machado.
O fiscal sanitário Hielderson Panciera destacou que as residências reincidentes que não limparem seus pátios deverão sentir o peso no bolso, desembolsando pouco mais de R$ 1mil de multa.
Desde o início de 2018 cerca de 6,7 mil residências foram vistoriadas pelos agentes e o município está em alerta com nível de infestação de 3.2 sendo que o máximo é 3.9. Até o dia 24 de maio havia 64 focos de Aedes Aegypti em apenas sete bairros vistoriados. O mais curioso é que todos os 64 focos foram encontrado em residências e todos em recipientes de fácil remoção.
Os agentes pedem que as pessoas revisem seus pátios diariamente e não deixem absolutamente nenhum possível foco para que o mosquito se reproduza. “Nós somos impotentes sozinhos, mas se nos organizarmos e agirmos, vamos conseguir que esta doença não chegue até aqui”, afirmou a secretária de saúde, Deisy Doeler.
As reuniões foram realizadas nas associações dos bairros Gaúcha, Trevo e Progresso e contaram com a presença da vice-prefeita Ziania Bolzan.